Mais um processo envolvendo o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) sai das mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em função da renúncia do tucano ao cargo e a consequente perda do foro especial por prerrogativa de função. Trata-se do inquérito 1164, que apura uma suposta atuação de Richa na liberação de um empreendimento no Litoral paranaense.
O caso veio à tona na esteira da Operação Superagui, deflagrada em meados de 2015 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Richa nega ter cometido qualquer ilegalidade.
O relator do inquérito, ministro Herman Benjamin, determinou a remessa do caso para a 1ª Vara Criminal de Paranaguá, no âmbito da Justiça Estadual do Paraná. O despacho é de 17 de abril e não chegou a ser divulgado no sistema de consulta processual disponibilizado pelo STJ ao público externo. Mas a decisão foi confirmada pelo gabinete do relator da investigação à Gazeta do Povo, através da assessoria de imprensa do STJ.
Trata-se do quarto processo envolvendo Richa que “desceu” para o primeiro grau do Judiciário, em função da renúncia ao mandato de governador.
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