Uma rebelião iniciada no começo da noite deste domingo (01/07) movimenta a Casa de Custódia de Curitiba (CCC), localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Cinco agentes penitenciários eram mantidos reféns por um grupo de aproximadamente 172 presos rebelados, que tomaram uma das galerias da unidade. Porém, nesta manhã, o número foi atualizado. São três agentes reféns. Dos cinco, um ficou escondido e outro foi libertado.
Ao meio-dia desta segunda-feira (02/07), negociadores da Polícia Militar (PM) completaram quase 16 horas de trabalho tentando fazer com que os rebelados se rendam.
Segundo a PM, apesar de não haver uma previsão de quando a situação deve acabar, o motim não deve se estender por muito mais tempo, já que as reivindicações feitas estão sendo costuradas. Além da polícia, a negociação é intermediada pelo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB-PR, Alexandre Salomão, e por uma equipe da Corregedoria do Departamento Penitenciário. Pela manhã, foi informado que um juiz corregedor deveria se juntar às autoridades na negociação, uma vez que a principal reivindicação dos rebelados envolve transferência entre presídios.
A primeira informação era de que os rebelados queriam o retorno de quatro presos que estariam sendo ameaçados em outros presídios e melhorias na unidade. No fim da manhã, foi confirmado que a reivindicação recai sobre sete presos, que estão espalhados em unidades em Francisco Beltrão, Ponta Grossa e região metropolitana de Curitiba.
O capitão Márcio Roberto da Silveira, integrante da equipe deslocada para controlar a situação, afirma que a reivindicação de volta dos presos envolve rixa de facção. “Eles seriam presos faccionados, afiliados à Máfia Paranaense, e estariam ameaçados fora desse local. A gente nota também que, com isso, os membros buscam fortalecimento da facção”.

Fonte: Contraponto e Gazeta do Povo

guazelli

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