Por um pedido de vista da desembargadora Cláudia Cristofani, o julgamento do recurso de embargos infringentes do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi adiado nesta quinta-feira (19/07), durante sessão na 4ª Seção, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Condenado em segunda instância na Lava Jato a 14 anos e seis meses de prisão, Cunha está preso desde 2016 no Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná.
O desembargador Leandro Paulsen não havia aceitado o pedido no dia 1º de junho. Nesta quinta-feira (19/07), ele levou o recurso à mesa para análise dos outros integrantes. Na 4ª Seção, onde são julgados os embargos infringentes – quando uma decisão não é unânime -, atuam seis desembargadores, três da 7ª Turma e outros três da 8ª.
O ex-deputado foi condenado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e evasão de divisas, crimes cometidos em uma negociação para exploração de um campo de petróleo em Benin, pela Petrobras. Segundo a denúncia, Cunha é acusado de receber US$ 1,5 milhão de propina no esquema.
Em primeira instância, Cunha havia recebido uma pena maior, de 15 anos e 4 meses de prisão. Após a condenação em segunda instância, o ex-deputado também teve o recurso de embargos de declaração negado pelo TRF-4.
Fonte: G1
Comentar