Beto Richa está recebendo sinais para que deixe a companhia de Cida. Tornou-se incômodo parceiro, principalmente depois que o inquérito que pode a qualquer momento torná-lo réu da Lava Jato voltou para o juiz Sergio Moro. Mesmo antes disso, pesquisas encomendadas pela campanha de Cida indicavam perda de votos para a candidata à reeleição quando era identificada como do mesmo grupo de Beto.
O ex-governador, em razão da rejeição interna, está ainda disposto a sair da aliança e concorrer isolado ao Senado, levando consigo siglas importantes que hoje apoiam Cida (PSDB, DEM e PSB). A missão parece também se revelar impossível: candidatos nas proporcionais (deputados estaduais e federais) temem ter dificuldades de se reeleger se se sentirem obrigados a se distanciar da governadora.
Diante deste quadro, pessoas próximas dos dois lados começam a questionar a candidatura de Beto Richa ao Senado.
O deputado Ademar Traiano, do PSDB, defende a candidatura de Ratinho Jr, do PSD e trabalhou para afastar a candidatura ao Senado de Hidekazu Takayama, do PSC, na chapa de Ratinho. Assim, abre espaço para um acordo com Beto Richa, após o rompimento da aliança com a governadora Cida Borghetti.
Já o deputado federal Valdir Rossoni, do PSDB, tenta salvar o partido propondo à Beto Richa desistir da disputa do Senado e candidatar-se a deputado federal.
Rossoni agrega o exemplo de humildade de Aécio Neves, em Minas Gerais, que abandonou o projeto de reeleição ao Senado e se candidata a deputado federal. Fazendo o mesmo, diz Rossoni, Beto Richa ajudaria a preservar o partido, a mantê-lo unido e com chances maiores de negociação de alianças. “Fora das majoritárias é possível ampliar as negociações”, diz o ex-Chefe da Casa Civil.

Fonte: Contraponto, Blog Fábio Campana

guazelli

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