O Ministério Público Federal (MPF) da 4ª Região, em Porto Alegre, manifestou-se a favor do trancamento da ação penal que investiga se ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) teve participação na aplicação irregular de R$ 100 mil para reformar unidades de saúde de Curitiba.
O parecer, assinado pelo procurador regional Ipojucan Corvello Borba, na segunda-feira (23/07), analisa um habeas corpus impetrado pela defesa de Richa no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O tucano se tornou réu em 26 de junho.
O MPF afirma que ainda não é possível analisar o mérito do habeas corpus, sob pena de supressão de instância, porque “as questões ainda não foram apreciadas em profundidade pelo juiz”.
No entanto, o procurador manifestou-se a favor do trancamento da ação contra o ex-governador porque, segundo ele, não há indícios “de que o paciente tenha concorrido, pessoal e dolosamente, de alguma forma, para a aplicação indevida dos recursos do convênio”.
Caso julgue procedente o trancamento, o juiz pode declarar a extinção da ação contra o réu.
Fonte: G1
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