O senador Roberto Requião (MDB) criticou a decisão do ex-senador e pré-candidato ao governo, Osmar Dias (PDT), de recusar aliança com o seu partido. Em entrevista, Requião se mostrou contrariado e mencionou a participação do deputado estadual Marcio Paulik (Solidariedade) na articulação política pelo rompimento. “Não se troca, se resolve uma coligação que garante uma vitória e um compromisso programático por um protesto de um (Marcio) Paulik, um deputado do camburão? Então se teve uma escolha entre uma proposta de desenvolvimento do Estado e a adesão do camburão? Farão a campanha em um camburão”, atacou Requião. A declaração foi uma referência ao episódio de fevereiro de 2015, em que deputados da base do governo Beto Richa entraram na Assembleia Legislativa em um caminhão da tropa de choque da Polícia, durante cerco de servidores à Casa em protesto contra medidas de ajuste fiscal propostas pela administração tucana.
Tanto Requião quanto Osmar concordam nas críticas ao governo Beto Richa (PSDB), mas somente o emedebista defende a proposta de aliança como viável. “O nosso PMDB do Paraná fez uma proposta ao Osmar de construirmos um programa de governo comum, de enfrentamento e aprofundamento dessas investigações sobre os roubos das escolas pagas e não construídas, Operação Voldemort e Publicano, pedágios, e esse processo todo. Nós fizemos uma proposta comum e dura contra essa política fiscal de elevação de impostos e tarifas (…) isenção para microempresas. Uma proposta de crescimento. Nós achávamos que era viável isso nesse momento. Entre outras coisas, porque eu pretendo me candidatar novamente ao Senado para continuar o trabalho de resistência nacionalista que eu faço no Senado”, disse o emedebista.
Fonte: Bem Paraná
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