O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) julgou pelo menos dez ações judiciais movidas pelos principais candidatos ao Governo estadual e ao Senado contra adversários e outros desafetos neste final de semana. Os pedidos são a respeito de um outdoor irregular, distribuição de santinhos e principalmente as menções de João Arruda (MDB) ao 29 de abril e ao termo “quebraram o Estado”, usado contra a governadora Cida Borghetti (PP), o ex-governador Beto Richa (PSDB) e o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná, Ratinho Jr. (PSD). As decisões têm caráter liminar e podem ser revistas.
A disputa com maior número de despachos ocorreu entre o deputado estadual licenciado do PSD e o deputado federal do MDB. Ratinho Jr. ingressou com quatro ações contra João Arruda e obteve três derrotas e uma vitória. O principal objeto foi a menção da frase “quebraram o Estado”, vista pelos representantes do ex-secretário como “informação falsa”. Eles pediam direito de resposta, o que foi negado duas vezes pela juíza Graciane Lemos, sobre os blocos diurno e noturno de exibição na última sexta-feira (31/08).
A mesma juíza deferiu um pedido de um trecho de outra propaganda do MDB que afirma que o 29 de abril aconteceu “a poucos metros da sala de Ratinho Jr., de onde se podia ouvir as bombas, mas nenhuma palavra de solidariedade saiu dali”. A juíza entendeu que o modo como a propaganda foi veiculada, sem citar que o candidato não detinha poderes para interferir na ação policial, não foi totalmente verdadeiro.
O candidato do MDB ainda entrou com um mandado de segurança por acreditar que a menção ao 29 de abril aponta “livre manifestação de pensamento”. Esse caso segue em aberto.
Fonte: Gazeta do Povo
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