Um apartamento que estaria no nome de Arlete Vilela Richa, mãe do ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB), estava entre os alvos dos 26 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Estadual no âmbito da Operação Rádio Patrulha, deflagrada no último dia 11.
O endereço, um apartamento na Rua Gutemberg no bairro Batel, em Curitiba, entrou na lista de locais porque o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu uma informação de que Beto Richa, e também o irmão Pepe Richa, teriam levado para o apartamento no Batel “grandes volumes em malas e bolsas”. Para carregar as malas e bolsas, os irmãos ainda teriam recebido ajuda de terceiros, aparentemente sem vínculo de parentesco.
“É um possível local onde os investigados estão escondendo provas”, anotou o Gaeco, responsável pela investigação, aberta em maio. As malas e bolsas teriam sido levadas ao apartamento da mãe no mês de julho, ou seja, quando a investigação já estava em andamento.
Procurada, a assessoria de imprensa de Beto Richa informou que “a suspeita é repugnante”: “Não passa de uma ilação, uma fantasia diabólica que em nada condiz com a realidade”. Ele sugere, ainda, de que se trata de um imóvel desocupado: “Beto Richa esteve uma só vez no referido imóvel em mais de 10 anos e lá foi só para conhecer o local”.
Arlete não moraria mais no apartamento que acabou sendo alvo do Gaeco. O blog De Brasília ainda tenta esclarecer junto ao Gaeco se houve apreensão das malas e bolsas mencionadas e se havia alguém no apartamento no momento do cumprimento do mandado.
Fonte: Gazeta do Povo
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