O Ministério Público Estadual propôs ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-governador Beto Richa como decorrência das investigações da Operação Quadro Negro, “um grande caso de corrupção ativa, peculato e desvios de verbas públicas ocorridos no âmbito da Secretaria de Estado da Educação (SEED), especificamente através da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (SUDE), entre os anos de 2012 e 2015.”

Esta ação vem na continuidade de outras sete apresentadas em agosto de 2017 e que diziam respeito tão somente às irregularidades na medição de obras de construção de escolas pela construtora Valor e que resultaram em prejuízo direto recalculado agora para mais de R$ 27 milhões aos cofres públicos. A nova ação, que começou a tramitar nesta segunda-feira (01/10) na 5.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, diz respeito aos aditivos contratuais assinados pelo ex-governador Beto Richa, com envolvimento dos deputados Valdir Rossoni e Plauto Miró.

A ação do MP acusa o ex-governador de fazer alterações no sistema de controle e fiscalização de obras, transferindo competências que antes eram da secretaria de Obras para a secretaria da Educação e diretamente para o órgão executor dos convênios de construção – a Superintendência de Desenvolvimento da Educação (Sude), sob a diretoria de Maurício Fanini. “Essa alteração de competências materiais da administração pública não foi fortuita, pelo contrário, tratou-se de providência articulada pelo então governador, o requerido CARLOS ALBERTO RICHA”, diz a petição inicial do Ministério Público.

Fonte: Fábio Campana

guazelli

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