O general Augusto Heleno, que integra o governo de transição, afastou ontem (7) a possibilidade de manter o atual ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, no cargo. Antes indicado para sucedê-lo, Augusto Heleno foi confirmado como ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Eu estou feliz em poder cooperar com um futuro melhor para o Brasil. Vou cumprir missão. Se eu tivesse a missão de ir para a Defesa estava ótimo, se tiver a missão de ir para o GSI, está ótimo também. O que interessa é cumprir a missão.”

Bem-humorado, o general disse que foi indicado para o GSI por causa de sua proximidade com o presidente eleito Jair Bolsonaro. “Se ele gritar, eu chego”, brincou. “Na Defesa, eu posso estar viajando. No GSI, ele vai saber meus passos o tempo todo.”

Indicações

Sobre a escolha da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura, o general Heleno disse que ela foi indicada pela competência e habilidade política. Ela é a primeira ministra mulher confirmada para o governo eleito. “Ninguém pediu, ele [o presidente eleito] chegou à conclusão de que ela é capacitada para ser ministra da Agricultura. Não foi nenhuma indicação política. A figura dela foi considerada como capaz para ser ministra. O fator político vem depois, não tem como separar as coisas.”

Antes do anúncio do nome da deputada para a Agricultura, Bolsonaro recebeu representantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), para uma reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, que indicaram Tereza Cristinapara o cargo.

O general reiterou ainda que o nome do ministro do Meio Ambiente vai ser definido por Bolsonaro. “A escolha é do presidente. Mas, é obvio que são pastas que, o Meio Ambiente vai trabalhar com várias pastas, mas essa tem uma relação intensa.”

Agência Brasil.

guazelli

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