O futuro ministro da Educação, Ricardo Velez Rodriguez, divulgou uma carta nesta sexta-feira (23/11) na qual afirma que sua gestão à frente da pasta buscará preservar “valores caros à sociedade brasileira” que, segundo ele, é “conservadora”.

Rodriguez foi anunciado para o posto nesta quinta-feira (22/11) pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Nascido na Colômbia e naturalizado brasileiro em 1997, ele é autor de mais de 30 obras e professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.

“Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista”, afirmou o futuro ministro no texto.

Crítico dos últimos governos do país, Rodríguez disse que é contra “discriminação de qualquer tipo” e afirmou que, nos últimos anos, a “instrumentalização ideológica da educação” polarizou o debate sobre o tema.

“A instrumentalização ideológica da educação em aras de um socialismo vácuo terminou polarizando o debate ao longo dos últimos anos”, disse Rodriguez.

De acordo com o futuro ministro, a legislação e a gestão na área de educação devem levar em consideração a “dignidade das pessoas envolvidas”, o que inclui alunos familiares, professores e administradores.

A “ideologização” da educação já havia sido criticada por Rodriguez em um texto publicado no início de novembro.

Na ocasião, escreveu que o órgão responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entende as provas “mais como instrumentos de ideologização do que como meios sensatos para auferir a capacitação dos jovens no sistema de ensino”.

Fonte: G1

guazelli

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