O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta segunda-feira (03/11) que as atribuições do Ministério do Trabalho serão divididas entre 3 pastas: Economia, Justiça e Cidadania. Com isso, Trabalho perderá o status de ministério.
“O ministério do Trabalho, uma parte vai ficar com o ministro Sérgio Moro [Justiça e Segurança Pública], que é aquela parte de concessão de carta sindical, a parte mais visível. A outra parte, de políticas ligadas a emprego, vai ficar uma parte na Economia e outra parte na Cidadania”, disse Onyx, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Serão responsáveis por atribuições de Trabalho, portanto, Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), e Osmar Terra (Cidadania).
Segundo Onyx, Moro também absorverá “a princípio” a fiscalização sobre trabalho escravo.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, já anunciou 20 ministros. Segundo Onyx, serão mais duas, Meio Ambiente e Direitos Humanos.
O futuro ministro da Casa Civil diz, no entanto, que a intenção é ter 20 ministérios por meio da retirada do status de pasta para o Banco Central e a Advocacia Geral da União (AGU).
“Vamos ter 20 ministério funcionais. Temos 2 ministérios que são eventuais. São o caso do Banco Central, que quando vier a independência automaticamente deixa de ter status de ministério. O segundo é a AGU, que pretendemos fazer 1 ajuste constitucional e, quando isso tiver definido, não há necessidade nenhum de ser ministério”, falou.
Fonter: Poder 360
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