A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula o mercado de capitais no Brasil, oficializou nesta sexta-feira (21/12) acusação contra 17 ex-executivos e ex-membros do conselho de administração da Petrobras, incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff, por possíveis irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O processo investiga “possível inobservância de deveres fiduciários de administradores” da Petrobras. Dilma foi presidente do conselho de administração da Petrobras até 2010, quando era ministra-chefe da Casa Civil.
O procedimento investigatório foi aberto em março de 2016 e, agora, resultou na abertura de um processo administrativo sancionador que, em caso de condenação, pode resultar em multa e outras punições.
Além de Dilma, foram acusados executivos que fizeram parte do conselho, incluindo Fábio Colletti Barbosa, Sergio Quintella, Silas Rondeau, Luciano Coutinho, Guido Mantega e Jorge Gerdau, além de ex-executivos estatal, como Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Foster, que presidiram a empresa.
Com a construção iniciada em 2008, a refinaria inicialmente previa aportes da petrolífera estatal PDVSA, da Venezuela, mas teve suas obras bancadas inteiramente pela Petrobras. O custo total do projeto era de pouco mais de R$ 2 bilhões, mais superou R$ 40 bilhões, o que chamou a atenção de órgãos de investigação, que apuram denúncias de superfaturamento.
Fonte: G1
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