Morreu ontem (25) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o advogado e ex-deputado federal pelo Distrito Federal e constituinte Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, aos 74 anos. Ele sofria de leucemia.

No Twitter, o presidente Michel Temer lamentou “imensamente a morte do grande advogado e homem público, Sigmaringa Seixas”. Segundo o presidente, o ex-parlamentar era “um lutador pela democracia brasileira”.

De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, Temer disponibilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar o corpo do advogado.

Sigmaringa Seixas era identificado com a defesa dos direitos humanos. Foi filiado ao PMDB, ao PSDB e ao PT. O advogado atuou na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo relativo ao triplex no Guarujá (SP).

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, rememorou  a atuação de Sigmaringa Seixas na OAB-DF, na Comissão Brasileira de Justiça e Paz e no Comitê Brasileiro de Anistia a época da ditadura cívico-militar, e classificou a trajetória de Sigmaringa de “memorável”. 

Sigmaringa foi consultor da Anistia Internacional, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e vice-presidente do Comitê Brasileiro de Anistia na capital federal. Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi advogado de presos políticos durante o regime militar.

O ex-parlamentar deixa esposa e dois filhos.

Agência Brasil.

guazelli

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