A Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado firmaram acordo nesta sexta-feira (22/2) para um Programa de Economia Popular e tarifa social do transporte coletivo que ajudará a manter a tarifa do transporte coletivo da capital e dos municípios integrados a R$ 4,50, frente a uma tarifa técnica (custo real do sistema) que poderá chegar a R$ 5,20.

O programa terá aporte neste ano de R$ 50 milhões da Prefeitura, R$ 50 milhões do Governo do Estado e mais R$ 100 milhões em obras na capital.

O anúncio foi feito pelo governador Ratinho Júnior e pelo prefeito Rafael Greca nesta sexta-feira pela manhã.

É a primeira vez que um prefeito coloca recursos no sistema de transporte, graças a todo esforço de economia e ao nosso Plano de Recuperação de Curitiba, pois já vi o terror da desintegração metropolitana em 2015 e nem eu nem o governador queremos isso para a população”, disse Greca.

Dentro do programa está previsto a fusão entre Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) em uma Agência Metropolitana de Transporte. Um grupo de trabalho será formado para encaminhar essa união.

É um grande esforço que estamos fazendo já neste início de governo para aportar recursos e para fazer um planejamento do transporte coletivo integrado entre Curitiba e região metropolitana pelos próximos 30 anos”, disse o governador.

O acordo prevê ainda vias exclusivas de transporte, bilhetagem eletrônica única entre Curitiba e RMC e mais linhas integradas começando com a Tupi/Vila Juliana, entre Araucária e o bairro Tatuquara. “Já determinei que à Urbs para que priorize essa integração”, disse Greca.

Tarifa Técnica
Congelada por dois anos, o reajuste de R$ 4,25 para R$ 4,50 na tarifa do passageiro de Curitiba ficou abaixo do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), 5,8% contra 6,7%, considerando o período de fevereiro de 2017 (último reajuste) a janeiro de 2019. A Urbs está fechando a data que começará a valer a nova tarifa social.

Fizemos todo o esforço possível e conseguimos manter congelada por dois anos, mas agora, como os aumentos do diesel, a previsão de um aumento salarial de motoristas e cobradores de aproximadamente 3,8%, e outros impostos foi necessário reajustar para não comprometer o equilíbrio financeiro do sistema”, explica Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

Diesel
Com a retirada do desconto do ICMS do diesel a partir janeiro deste ano, o principal insumo dos ônibus aumentou 13%, e poderá chegar a 23% nos próximos meses. A base de cálculo é a pesquisa da Agência Nacional de Petróleo. Por dia os ônibus das 250 linhas urbanas fazem 14 mil viagens e rodam cerca de 282 mil quilômetros.

A Urbs também está projetando um aumento de 3,5% para motoristas e cobradores. As despesas com pessoal é o maior custo na planilha do transporte, correspondendo a 56,7%% dos custos do sistema.

Todos esses itens incidirão no custo real do transporte (tarifa técnica) para aproximadamente R$ 5,20. Atualmente a tarifa técnica está em R$ 4,79.

ASCOM – Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré.

guazelli

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