No fim da noite desta quarta-feira (29), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou um vídeo em suas redes sociais abrindo um canal de “denúncias” para receber “provas” de professores que estejam coagindo alunos de escolas públicas a participarem de manifestações. O anúncio aconteceu às vésperas dos atos convocados contra o governo Jair Bolsonaro (PSL), que ganharam força após bloqueios de recursos dos institutos federais de ensino pelo Ministério da Educação (MEC).
“Estamos recebendo aqui no MEC cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores funcionários públicos estão coagindo os alunos, ou falando que eles serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações. Isso é ilegal. Isso não pode acontecer”, afirmou, pedindo para que se encaminhem provas para o canal de ouvidoria do ministério.
Segundo Weintraub, o MEC está “em um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica”. Doutrinado por Olavo de Carvalho, o ministro acredita que a educação foi aparelhado pelo que eles denominam como “marxismo cultural”.
“Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público”, diz no vídeo.
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