Pouco depois de receber um pedido de abertura de inquérito direcionado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, o procurador-geral da República classificou como “factóide” a notícia do Jornal Nacional desta terça-feira (30) com o depoimento do porteiro do condomínio sobre um possível envolvimento do presidente no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes.
“O que existe agora é um problema novo, o factoide que gerou um crime contra o presidente”, disse o procurador-geral sobre a reportagem.
Aras disse à Folha de S.Paulo que o Supremo Tribunal Federal (STF) e a PGR já arquivaram uma notícia de fato, enviada ao STF pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que informava sobre a existência da menção a Bolsonaro.
“Por si só, a notícia de fato [que chegou ao Supremo] já encerrava a solução do problema”, disse Aras nesta quarta-feira (30). “[O arquivamento ocorreu] porque não tinha nenhuma hipótese [de investigação do presidente] a não ser a mera comunicação [ao STF]”, afirmou.
Reportagem do site Revista Fórum.
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