Em entrevista ao programa ‘Brasil Urgente’, da Band, comandado pelo apresentador José Luiz Datena, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse ter sido mal compreendido quando defendeu o retorno do AI-5 e pediu desculpas pela repercussão.
“Eu talvez tenha sido infeliz em falar no Ai-5, porque não existe qualquer possibilidade de retorno do AI-5, mas, nesse cenário [de manifestações como as do Chile] o governo tem que tomar as rédeas da situação. Não pode, simplesmente, ficar refém de grupos organizados para promover o retorno. […] Não convém a mim a radicalização”, declarou Eduardo.
“Eu sou a favor de manifestações, independentemente delas serem a favor ou contra o governo de Jair Bolsonaro, desde que sejam pacíficas”, disse. “A esquerda vai utilizar essa minha fala para me pintar como ditador”, completou.
Questionado sobre uma “alternativa” para a “radicalização da esquerda”, Eduardo defendeu penas mais duras para manifestantes. “Uma criminalização, com regime fechado, para quem venha a tocar fogo em ônibus, para que essa pessoa não saia para a sociedade tão facilmente e volte a tocar fogo em outros ônibus”, disse ainda, configurando a atitude como terrorismo e classificando a Lei Anti-Terrorismo como inócua.
Reportagem do site Revista Fórum.
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