Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) concluíram que o senador Flávio Bolsonaro lavou até R$ 2,3 milhões com sua loja de chocolates Kopenhagen no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, e com transações imobiliárias. A origem do dinheiro, aponta a Promotoria, é o esquema de corrupção praticado no gabinete do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O MP-RJ também aponta que as operações tiveram o uso de grande quantidade de dinheiro vivo, obtido através das rachadinhas – prática ilegal de repasse de salários de assessores –, operadas por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. A Promotoria também mencionou que os envolvidos no suposto esquema de corrupção liderado pelo filho do presidente “não fizeram uma escolha sábia” ao lavarem dinheiro na Kopenhagen.

Na investigação, os promotores apontam que Flávio não tinha lastro financeiro para justificar o investimento feito na loja. Segundo o MP, a escolha de Flávio não foi sábia pois os contratos de locação em lojas de shopping preveem auditorias sobre o faturamento bruto.

Em meio ao escândalo, o filho do presidente resolveu se manifestar. Apesar das evidências, ele divulgou um vídeo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (18), no qual afirmou que vai esclarecer todos os pontos da questão e destacou que está sendo perseguido.

Flávio se disse vítima de “atrocidades” cometidas pelo Ministério Público (MP). Destacou que, apesar de ser um processo que corre em segredo de justiça, “parece que o sigilo vale apenas para mim, porque eu fico sabendo das coisas pela imprensa”.

Revista Fórum.

guazelli

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