O governador Wilson Witzel anunciou no Palácio Guanabara, a realização da “maior e mais importante obra do estado”, que levará 100% de água tratada e 90% de saneamento básico aos municípios fluminenses da região metropolitana, nos próximos 20 anos. Witzel participou, de manhã, de reunião do Conselho Deliberativo da Região Metropolitana, que aprovou o modelo de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Com isso, o governo do estado pode dar seguimento ao processo de privatização da empresa. “Fizemos um pacto que será histórico para o Rio de Janeiro”, destacou Witzel. A Cedae tem leilão previsto para o final deste ano.
Para cumprir as metas previstas nos contratos de concessão, os operadores privados deverão investir, em suas respectivas áreas de atuação, R$ 32,5 bilhões – R$ 11,9 bilhões em água e R$ 20,7 bilhões em esgoto. A estimativa foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Vamos dar esse presente ao nosso estado e aos municípios, que receberão parte dessa outorga, para pagar suas contas no final do ano”, afirmou o governador.
Segundo Witzel, este é um exemplo que o Rio de Janeiro está dando para o Brasil.
Melhoria
O Conselho Deliberativo da Região Metropolitana é formado por representantes de 22 cidades e três entidades da sociedade civil e pelo governador do estado. Das 22 prefeituras, 17 participaram da votação. Nova reunião foi marcada para março.
Para o governo estadual, a privatização da Cedae vai melhorar a qualidade do serviço prestado aos consumidores e garantir às prefeituras parte da arrecadação gerada com a prestação com a atividade, mais impostos. Deverão ser criados, durante as obras, em torno de 28 mil empregos.
A previsão do governo é que as concessionárias invistam R$ 2,8 bilhões em água nos primeiros cinco anos de concessão, atingindo cobertura de 100% em oito ou 14 anos. Quanto ao saneamento básico, a estimativa é que os investimentos nos primeiros cinco anos atinjam R$ 5,1 bilhões, garantindo 90% de cobertura de esgotos no período de 15 a 20 anos.
Agência Brasil.
Imagem: Tomaz Silva.
Comentar