Maria do Carmo Brant de Carvalho, escolhida pela secretária Especial de Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte. para compor sua equipe, teve nomeação cancelada na noite desta segunda-feira (9) pelo governo Bolsonaro.
O ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, publicou uma edição especial do Diário Oficial da União (DOU) na noite desta segunda-feira com o único objetivo de suspender a nomeação de Brant.
Professora de Serviço Social na PUC-SP e conselheira da Fundação Itaú Social (FIS), Brant foi alvo de setores ideológicos do governo por ter atuado como secretária nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário durante o governo de Dilma Rousseff.
Em publicação feita no site do Ministério do Turismo, a professora ainda é definida como uma profissional “com vasta experiência em gestão social pública e em Assistência Social, Educação e Habitação de Interesse Social, Maria do Carmo prestou consultorias para diversos órgãos e instituições nacionais públicas e privadas, além de fazer parte de missões no Brasil e no exterior”.
Em entrevista ao programa Fantástico no domingo, Duarte criticou os setores ideológicos do governo. “Há uma facção que quer que eu me demita. Estive lá apagando incêndio por conta das exonerações que fiz. Quando foram me convidar falaram em porteira fechada, carta branca…”, difícil.
A fala da atriz gerou desconforto nos bastidores e pode ter sido um dos motivos da exoneração. O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, chegou repreender Duarte e criticar o uso do termo “facções”. Ele disse que não há divisões internas.
Revista Fórum.
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