Através de decisão do ministro Félix Fischer, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta sexta-feira (17) um recurso para suspender as investigações do Caso Queiroz, que analisa o esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, na época em que o hoje senador era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

O pedido foi realizado pelo advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, que tenta conseguir o arquivamento do caso sobre o suposto esquema de desvio de salários dos funcionários do gabinete do então deputado para contas dele e de outras pessoas da sua família – como a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O recurso da defesa já havia sido apresentado ao Tribunal de Justiça do Rio, onde também foi rechaçado. A decisão do STJ, portanto, confirma o fracasso dessa estratégia.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, baseado em um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o esquema passaria por uma série de movimentações financeiras suspeitas realizadas por Fabrício Queiroz, figura ligada à família Bolsonaro e que trabalhava como assessor de Flávio em seus tempos de deputado estadual.

O inquérito contra Flávio Bolsonaro envolve 94 pessoas e investiga até 37 imóveis que estariam ligados ao primogênito do presidente.

Revista Fórum.

guazelli

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