Amigo dos filhos do presidente, o delegado da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Informação, teria se irritado com as especulações que ligam seu nome ao suposto vazamento a Flávio Bolsonaro de informações sobre a operação Furna da Onça, que investiga o esquema de rachadinhas no gabinete do então deputado estadual, que seria comandada pelo miliciano Fabrício Queiroz.

A pessoas próximas, Ramagem diz não ter qualquer relação com a ação por uma questão cronológica, segundo nota na coluna Painel, na edição desta terça-feira (19) da Folha de S.Paulo. Ramagem trabalhava em Brasília em 2018. Ele só começou a atuar na segurança do presidente no dia seguinte ao segundo turno das eleições.

A informação do vazamento foi revelada pelo empresário Paulo Marinho, um dos principais articuladores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro.

Suspeito do vazamento, Ramagem diz que só conheceu Bolsonaro quando tornou-se segurança de sua campanha, no dia 29 de outubro de 2018. Ele diz que estava no Rio nesta data e teve que comprar um terno para se apresentar ao então presidente eleito.

Segundo Marinho, o vazamento da informação para Flávio Bolsonaro teria ocorrido entre o primeiro e o segundo turnos das eleições por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura do pai.

Revista Fórum.

guazelli

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