Enquanto Jair Bolsonaro pressionava o então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o então diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, pela troca de comando da corporação no Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) recebia informações sobre um inquérito sigiloso.
Segundo reportagem de Ítalo Nogueira e Camila Mattoso, da Folha de São Paulo, o vazamento de informações do inquérito da PF para o miliciano, envolvido no esquema de corrupção de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ocorreu em agosto do ano passado, mês em que iniciou a crise entre Bolsonaro e a Polícia Federal em torno da superintendência da corporação no Rio de Janeiro.
Flávio e Queiroz ainda não eram investigados no caso sigiloso, aberto com base num dos já conhecidos relatórios do Coaf, produzido em julho de 2018.
Mesmo assim, o então advogado de Queiroz, Paulo Klein, solicitou acesso ao inquérito, apontando a menção ao seu cliente nos autos, o que mostra que ele teria tido acesso à investigação – semelhante ao caso revelado por Paulo Marinho, sobre o vazamento da investigação a Flávio Bolsonaro.
A juíza Adriana Cruz negou o pedido, afirmando que o miliciano não era investigado, mas concedeu cópia do relatório que o menciona.
Leia a reportagem na íntegra.
Revista Fórum.
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