Responsável pela estratégia e medidas não farmacológicas de combate ao coronavírus, como o isolamento social, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, informou que deixará o cargo nesta segunda-feira (26) em mensagem enviada aos colegas de equipe. A informação é do jornal O Globo neste domingo (25).
“Apesar de sair da função de Secretário de Vigilância em Saúde, continuarei ajudando ao Ministro Pazuello nas ações de resposta à Pandemia. Somos da mesma instituição, Ministério da Defesa e conosco é missão dada, missão cumprida”, afirma Wanderson na mensagem em que se despede de colegas.
Remanescente da gestão Luiz Henrique Mandetta, Wanderson Oliveira é um dos poucos técnicos que ainda restam na cúpula do Ministério da Saúde em meio ao aparelhamento militar imposto por Jair Bolsonaro ao ministro interino, Eduardo Pazuello.
Wanderson chegou a pedir demissão no final de processo de fritura de Mandetta, que não aceitou e afirmou, à época, que todos deixariam a pasta juntos. O secretário ainda atuou na curta gestão Nelson Teich, mas desistiu diante da pressão de Bolsonaro e Pazuello para por fim às medidas de confinamento social e abertura do comércio.
Segundo O Globo, com a saída de Mandetta e a chegada do oncologista Nelson Teich, Wanderson manteve a posição de que sairia, mas se colocou à disposição para ajudar na transição, antes de tirar uns dias de férias, de 4 a 19 de maio.
No retorno das férias, em conversa com Pazuello, ficou definido que Wanderson deixará o cargo hoe. Servidor civil do Hospital das Forças Armadas, onde é enfermeiro epidemiologista, ele se reapresentará no órgão de origem.
Revista Fórum.
Imagem: José Dias.
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