Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro debatem uma reação ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que em mensagem reservada, comparou o Brasil à Alemanha de Adolf Hitler e disse que bolsonaristas querem a ditadura.

Para o grupo mais próximo do presidente, o texto enviado via WhatsApp é motivo para pedir a suspeição do decano no inquérito que investiga a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

O argumento é de que a mensagem de Celso de Mello, com ataques ao governo, é semelhante às críticas feitas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, quando ele disse que “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”.

Weintraub é investigado pela declaração em inquérito no STF. O ministro Alexandre de Moraes vê indícios de prática de delitos como difamação, injúria e crime contra a segurança nacional.

Integrantes do governo querem se valer deste caso para contestar Celso de Mello. Alegam que, seguindo a lógica aplicada a Weintraub, o decano “cometeu crime de segurança nacional” ao comparar a situação atual do Brasil com a Alemanha de Hitler. Para eles, embora o ministro não tenha escrito isto textualmente, a comparação é o mesmo que chamar “Bolsonaro de nazista.”

No STF, ministros acham que é nula a chance de Celso de Mello ser considerado suspeito, caso Bolsonaro apresente o pedido.

Com informações do jornal O Estado de S.Paulo

Revista Fórum.

guazelli

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