O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) publicou um vídeo nas redes sociais, na madrugada desta quarta-feira (2), para se defender das denúncias expostas pela TV Globo sobre o grupo “Guardiões do Crivella”. De acordo com ele, o grupo ataca jornalistas nas unidades de saúde para evitar que as pessoas corram “risco de vida”.
O esquema dos “guardiões” foi revelado em reportagem do telejornal local da Globo no Rio de Janeiro, reexibida no Jornal Nacional. A emissora é um dos principais alvos do grupo, que tem caráter miliciano e é formado por funcionários de cargos comissionados que batem ponto em um grupo de WhatsApp – onde organizam os ataques. De acordo com o Jornal Nacional, por conta dos ataques, o grupo está sujeito a até 12 anos de cadeia.
“No dia 6 de janeiro de 2020, entreguei ao presidente Bolsonaro uma denúncia de gravíssimos fatos praticados no fim do ano passado pelas Organizações Globo, que atuam como verdadeiro partido político de oposição, que disseminavam falsamente o caos na saúde e o pior, que o Hospital Albert Schwartz e o Pedro II estariam com atendimentos suspensos. Uma inacreditável fake news, porque esses hospitais nunca fecharam um minuto sequer”, diz ele.
“Desde então, cidadãos comparecem às portas de unidades de saúde para esclarecer e orientar os usuários, evitando, assim, que alguém seja manipulado pelas falsas informações da Globo e corra o risco de morte”, prosseguiu o prefeito.
O presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (DEM), anunciou na terça-feira (1º) que vai votar já na quinta-feira a admissibilidade de pedido de impeachment apresentado contra Crivella em razão das denúncias sobre os “guardiões”.
A Polícia Civil do Rio cumpriu nesta terça-feira (1º) nove mandados de busca e apreensão contra servidores que integram o “Guardiões do Crivella”. Na casa de um dos funcionários, a polícia afirmou ter apreendido R$ 10 mil em dinheiro.
Serão investigados os crimes de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, associação criminosa, advocacia administrativa e peculato. As informações são do jornal Estado de S.Paulo.
Revista Fórum.
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