Os manifestantes que deste a tarde de ontem (18) ocupavam parte do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná deixaram o local por volta das 10h40 desta quinta-feira (19). De forma pacífica, os manifestantes recolheram seus pertences e saíram do local em fila. Ainda durante a noite de quarta-feira, a Justiça já havia determinado a reintegração de posse do prédio sob pena de multa diária de R$ 30 mil.

O protesto tem como objetivo solicitar a revogação do edital da Secretaria de Estado da Educação que trata do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de temporários. O tema não está em discussão no Legislativo e nem depende de manifestação do Plenário da Assembleia, sendo atribuição exclusiva do Poder Executivo.

Mais cedo, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), havia anunciado que manteria aberto o diálogo com o grupo de manifestantes e que o uso da força policial não era a solução para o impasse. “Eu entendo que decisão de justiça tem que ser cumprida. Eles não estão mais desrespeitando só o Poder Legislativo. Estão desrespeitando a Justiça, deixando de cumprir uma determinação de um juiz que arbitrou uma multa de R$ 30 mil dia caso permaneçam aqui no prédio. Nós não vamos usar a força. Jamais. Mas a segurança da estrutura do prédio e dos servidores da Casa tem que ser mantida, por isso nós contamos com o apoio de policiais para dar essa segurança, mas não iremos afrontá-los”.

Uma reunião ocorre com deputados(as), integrantes do governo e da APP-Sindicato. Os principais temas debatidos são o pedido de revogação da prova para contratação de professores(as) temporários(as), o pagamento de progressões e promoções, a suspensão da militarização de escolas e a revogação da terceirização de funcionários(as).

Os(as) educadores(as) vão permanecer em frente ao Palácio até uma resposta positiva sobre a pauta. Cerca de 75 pessoas estavam na ocupação e outras cerca de 300 pessoas aguardavam a saída ao lado de fora. Um grupo de profissionais iniciaram uma greve de fome.

Com informações da ALEP e APP Sindicato.

guazelli

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