O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, atendeu nesta terça-feira (15) à determinação judicial da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), e respondeu aos questionamentos sobre os relatórios que teriam sido pela Agência Brasileira de Informação (Abin) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.

O ministro negou qualquer vínculo com o material divulgado pelo jornalista Guilherme Amado, da Revista Época. O detalhe é que os próprios advogados de Flávio confirmaram a veracidade dos documentos à revista Época e o filho de Jair Bolsonaro não negou quaisquer informações publicadas.

“Conforme informações obtidas do diretor da Abin, nenhum relatório foi produzido pela Agência para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro. O delegado Alexandre Ramagem, como eu previa, negou categoricamente a existência de tais relatórios. Eu, ministro-chefe do GSI, a quem a Abin está subordinada, desconsiderei desde o início inteiramente a possibilidade de envolver as instituições GSI e Abin no assunto”, disse Heleno à ministra.

Na segunda-feira, Cármen Lúcia atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade e deu 24h para Heleno se explicar. O chefe da Abin, Alexandre Ramagen, também foi intimado a se explicar.

Em entrevista ao Canal MY News, nesta terça-feira (15), o ministro Gilmar Mendes comentou o episódio. “É preciso que olhemos isso com cautela e aguardemos os esclarecimentos. De fato, não se justifica o uso de uma instituição que não é de governo, é do Estado, a serviço de qualquer interesse particular”, afirmou.
Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum com informações da Revista Época.

guazelli

Todos Posts

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Arquivos

Publicidade

Anuncie aqui