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Em sua tradicional live de quinta-feira, Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e reafirmou que ninguém deverá enquadrar a agência. Ninguém fala por mim diante de uma agência, seja qual for, e a agência de destaque no momento é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a nossa Anvisa, que tem um histórico de trabalho muito bom ao longo de mais de uma década”.

O enquadramento que Bolsonaro se refere foi dito pelo deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara Federal ao jornal O Estado de São Paulo: “Estou trabalhando. Eu opero com formação de maioria. O que eu apresentar para enquadrar a Anvisa, passa aqui na Câmara feito um rojão. Eu vou tomar providências, vou agir contra a falta de percepção da Anvisa sobre o momento de emergência que nós vivemos. O problema não está na Saúde, está na Anvisa. Nós vamos enquadrar”.

Um pouco mais cedo, Antônio Barra Torres já havia respondido ao deputado no próprio Estadão. Que enquadramento é esse a que o deputado se refere? Ele está no dever de formalizar uma denúncia no canal competente ou se retratar. Acho que para ele não tem mais outra saída: ou ele denuncia ou se retrata”.

Perguntado pelo site Metrópoles, Ricardo Barros diz que não se retrataria. “Não preciso me retratar. O Congresso toma a sua decisão, estabelece as regras e a Anvisa cumpre as regras. Temos a prorrogativa de alterar as decisões da Anvisa. Podemos fazer isso por meio de medidas provisórias”. O ex-ministro da Saúde no Governo Temer diz que agilidade da vacina é uma necessidade. “Só se fala disso, principalmente agora com os novos presidentes da Câmara e do Senado. Todos temos os mesmos objetivos”.

Reportagem: Pedro Lima, com informações do site Metrópoles.

guazelli

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