A 148ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada em parceria com o Instituto MDA, de 18 a 20 de fevereiro de 2021, mostra os índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Jair Bolsonaro. Também apresenta as principais qualidades e defeitos do presidente da República na opinião dos brasileiros.

O levantamento, realizado em todo o Brasil, indica, ainda, a percepção dos entrevistados em relação a: vacinação contra a Covid-19; retorno presencial de aulas nas escolas; volta do pagamento do auxílio emergencial; eleições das mesas diretoras do Congresso Nacional; e relacionamento do presidente Jair Bolsonaro com a imprensa.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Confira os números:

AVALIAÇÃO DE GOVERNO
Governo do presidente Jair Bolsonaro:
Avaliação negativa (ruim + péssimo): 35,5%
Avaliação positiva (ótimo + bom): 32,9%
Avaliação regular: 30,2%
Não souberam opinar ou não responderam: 1,4%


Desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro:
Desaprovação: 51,4%
Aprovação: 43,5%
Não souberam opinar ou não responderam: 5,1%


Avaliação do governador
Regular: 32,4%
Bom: 26,3%
Péssimo: 19,8%
Ruim: 10,7%
Ótimo: 6,0%


Avaliação do prefeito
Bom: 30,8%
Regular: 25,5%
Ótimo: 11,3%
Péssimo: 10,4%
Ruim: 6,6%

EXPECTATIVA (PARA OS PRÓXIMOS 6 MESES)

Emprego: vai melhorar: 28,1%; vai piorar: 40,0%; vai ficar igual: 30,3%
Renda mensal: vai melhorar: 22,7%; vai piorar: 24,0%; vai ficar igual: 51,0%
Saúde: vai melhorar: 30,8%; vai piorar: 38,3%; vai ficar igual: 29,5%
Educação: vai melhorar: 25,7%; vai piorar: 33,8%; vai ficar igual: 39,2%
Segurança pública: vai melhorar: 22,6%; vai piorar: 30,6%; vai ficar igual: 45,3%

PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

Na avaliação dos brasileiros, as principais qualidades do presidente Jair Bolsonaro são: sincero (29,3%), honesto (11,3%), inteligente (8,4%), sempre busca o bem para o país (5,0%), justo (4,2%), trabalhador (3,7%), cuida dos pobres (1,3%). Para 33,3%, não tem nenhuma qualidade.
Já os principais defeitos são: mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%), autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa (16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas com a reeleição (3,2%), desonesto (3,1%). Para 9,6%, não tem nenhum defeito.

PANDEMIA DA COVID-19 (CORONAVÍRUS)


Atuação dos governos federal e estaduais

  • 54,3% dos entrevistados aprovam a atuação do governo federal no combate à pandemia da Covid-19 (coronavírus), enquanto 42,0% desaprovam.

  • 59,6% dos entrevistados aprovam a atuação do governo estadual no combate à pandemia da Covid-19 (coronavírus), enquanto 36,2% desaprovam.

  • 36,5% avaliam a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia da Covid-19 como regular; 30,9%, boa; 11,6%, ruim; 11,3%, péssima; e 6,8%, ótima.

  • 4,2% avaliam a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no combate à pandemia da Covid-19 como regular; 23,2%, boa; 14,5%, péssima; 12,5% ruim; e 4,9%, ótima.

Sobre o grau de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro em relação ao número de mortes em decorrência da Covid-19, 49,7% afirmam que ele não tem culpa nenhuma; 36,4% consideram que ele é um dos culpados, mas não o principal; e, para 11,5%, ele é o principal culpado.

Para 37,5% dos entrevistados, quem está fazendo mais pelo Brasil no combate à pandemia da Covid-19 são as instituições de pesquisa (Butantan/Fiocruz), governadores (16,8%), presidente Jair Bolsonaro (16,6%) Ministério da Saúde (13,5%), prefeitos (4,9%) e outro (0,8%).

Sobre a atuação do governo federal em relação ao auxílio para a população mais necessitada durante a pandemia da Covid-19, 41,0 avaliam como boa; 25,5%, ótima; 19,7% regular; 6,9% péssima; e 6,4% ruim. No que se refere à atuação do governo federal em relação ao auxílio para os empresários durante a pandemia da covid-19, 28,3% dos brasileiros consideram boa; 21,2% regular; 14,1% péssima; 12,6% ruim; e 8,5% ótima. Já 29,8% dos entrevistados afirmam que a atuação do governo federal em relação ao esforço para compra/produção e distribuição das vacinas durante a pandemia da Covid-19 é boa; 28,1%, regular; 16,5%, péssima; 14,7% ruim; e 7,8%, ótima.


31,5% avaliam a atuação do governo federal em relação ao esforço para redução do contágio e disseminação da Covid-19 como regular; 26,5%, boa; 17,0%, ruim; 17,0%, péssima; e 6,0%, ótima. Em relação à liberação de recursos para governos estaduais atuarem no controle da Covid-19, 31,4% dos brasileiros consideram a atuação do governo federal regular; 31,0%, boa; 12,5%, ruim; 8,8% péssima; e 8,3%, ótima.


Vacinação
62,8% dos entrevistados afirmam que serão vacinados, quando chegar a sua vez, qualquer que seja o fabricante da vacina; 16,7% declaram que não se vacinarão; 9,5% declaram que se vacinarão somente se for a Coronavac/Butantan; 3,8% declaram que se vacinarão somente se for a Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; e 3,2% afirmam que já foram vacinados. Para 32,2%, dos entrevistados, a vacina estará disponível para ser aplicada de agosto a dezembro. Para 14,2%, de maio a julho; 5,4% acreditam que estará disponível em março; 5,4%, em abril; e 1,8%, em fevereiro. Para 25,5%, somente de 2022 em diante.  29,2% concordam com a permissão da Anvisa para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 sem que tenham sido realizados testes no Brasil; e 25,6% discordam.

Para 24,5% dos brasileiros, o principal responsável pela chegada de vacinas contra Covid-19 no Brasil é o presidente Jair Bolsonaro; já 21,6% acreditam que o principal responsável é o governador de São Paulo, João Doria. 21,5% consideram que nenhum dos dois tem responsabilidade e 21,2% acreditam que ambos têm responsabilidade.

59,6% discordam da possibilidade de empresas privadas comprarem vacinas para aplicar em quem esteja disposto a pagar por ela, pois todos devem seguir a fila de prioridades; 38,3% concordam, pois pode reduzir as filas nos sistemas públicos de saúde. Já 65,1% concordam com a possibilidade de empresas privadas comprarem vacinas para imunização de funcionários contra a Covid-19, pois pode reduzir as filas nos sistemas públicos de saúde; 33,1% discordam, pois todos devem seguir a fila de prioridades. Na avaliação de 33,6% dos entrevistados, a distribuição e aplicação de vacinas contra Covid-19 em seu município é regular.

Reabertura das escolas

36,0% possuem filhos em idade escolar (6 a 18 anos). Desses, 71,8% não se sentem seguros em enviar o filho para a escola; e 27,1% se sentem seguros.

Economia

70,2% afirmam que auxílio emergencial deveria ser retomado em 2021 com o mesmo valor; 16,6% consideram que o benefício deveria ser retomado em 2021 com valor mais baixo; para 12,2%, o auxílio não deveria continuar em 2021. Sobre quando a economia será retomada no Brasil, 36,8% acham que somente em 2022. Para 34,5%, apenas de 2023 em diante; 10,5% acreditam que será no 2º Semestre de 2021; e 3,4% acham que será no 1º Semestre de 2021. Para 5,0%, não será retomada. 22,1% dos entrevistados pediram algum dinheiro emprestado em 2020 ou no início de 2021 por causa da pandemia; e 53,8% afirmam que terão dificuldade para pagar.


Um ano da pandemia de Covid-19

46,0% da população avalia que atual duração da pandemia da Covid-19, em comparação com o que esperava no início da pandemia em março de 2020, é muito maior do que o esperado. Já em relação ao número de mortes, para 47,8%, é muito maior do que o esperado. Perguntados sobre a situação da economia do Brasil atual em comparação com o início da pandemia em março de 2020, 44,5% acreditam que está pior do que o esperado. E 43,5% afirmam que a situação da sua renda mensal está igual ao esperado; e 35,7% declaram que está pior do que o esperado.

Política

32,3% tiveram conhecimento da eleição para presidência e para as mesas diretoras do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Desses, 45,3% acreditam que as novas presidências e as mesas diretoras do Congresso vão ajudar o Brasil a avançar. 59,8% da população brasileira é contra a privatização de empresas públicas. A maior parte (30,1%) não gostaria que a Caixa Econômica Federal fosse privatizada de jeito nenhum. Na sequência, aparecem Casa da Moeda (24,0%), Banco do Brasil (23,1%) e Petrobrás (18,9%). Já 64,2% gostariam que os Correios fossem privatizados. Em seguida, figuram Petrobras (50,0%), Banco do Brasil (33,6%) e Eletrobras (31,5%).


Relacionamento do presidente Jair Bolsonaro com a imprensa

64,7% dos brasileiros acreditam que o envolvimento em embates públicos do presidente Jair Bolsonaro com a imprensa é ruim para o país. Nesse sentido, para 60,5%, Bolsonaro deveria buscar se aproximar mais da imprensa. Para a maior parte dos entrevistados (25,7%), o veículo de comunicação em que mais confia é a TV Globo. Na sequência, aparecem: Record TV (13,0%), SBT (5,6%), Globo.com/G1 (3,7%), TV Band (3,1%) e Uol (2,9%).

Transporte

Entre os entrevistados que utilizam transporte púbico, 38,0% avaliam a situação sua cidade piorou durante a pandemia. 75,2% afirmam não se sentirem seguros ao utilizar meios de locomoção como ônibus ou metrô em relação ao contágio da Covid-19. 72,1% consideram importante o governo federal socorrer financeiramente as empresas de transporte coletivo de passageiros a fim de que elas não encerrem suas atividades por conta da crise da Covid-19.

Meio ambiente

42,5% dos entrevistados declaram que são muito interessados em proteger o meio ambiente ou em causas ambientais. 38,3% afirmam que pagariam às vezes um pouco mais por um produto ou serviço ambientalmente responsável. Para 55,0%, o Brasil é um país que não respeita o meio ambiente.


Decreto sobre compra e posse de armas de fogo


68,2% dos brasileiros são contra as alterações realizadas na legislação que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo e de munições no brasil. 74,2% declaram que não têm posse e não têm interesse em passar a ter; 19,7% não têm posse, mas têm interesse em passar a ter; 3,7% declaram que têm posse de arma de fogo já aprovada; e 1,6% têm pedido de posse de arma de fogo em andamento/análise.

Assessoria de Comunicação da Confederação Nacional do Transporte.

guazelli

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