Com a retomada dos direitos políticos pelo ex-presidente Lula, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sinalizou que não entrará na disputa à Presidência em 2022  porém nada será descartado.

“Diante deste novo quadro da política brasileira, nada deve ser descartado”, disse Doria ao Estadão, que clama por uma candidatura de “centro”, em meio à disputa já imposta entre Lula e Jair Bolsonaro.

Com a decisão, Doria deve driblar até mesmo as prévias do partido no estado, marcadas para setembro. O diretório paulista, controlado pelo governador, deve criar uma resolução para anular as prévias, caso Doria confirme a posição de tentar um segundo mandato.

Em entrevista à Folha neste sábado (13), Aécio defendeu que o PSDB abra mão da cabeça de chapa em 2022, desferindo várias estocadas no governador de São Paulo, João Doria, que o teria procurado pela primeira vez para pedir a presidência da Embratur no governo José Sarney, onde o paulista foi acusado de desviar 6 milhões de cruzados entre 1987 e 1988.

Em declaração Aécio diz que Doria “constituiu em torno de si o que chamamos de CCC, o Conselho do Cargo Comissionado”.

“São pessoas com funções de confiança do governo e que têm função partidária também. Eles se reúnem à noite com o governador para dizer que está tudo bem, que o terno estava muito bonito, a gravata era belíssima e o cabelo estava bem penteado. Aí ele dorme na ilusão de que é o sujeito mais querido do Brasil”, ironizou o mineiro.

Reportagem de Plínio Teodoro, Revista Fórum.

guazelli

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