Defendida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão, para substituir Eduardo Pazuello, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar comunicará oficialmente o governo nesta segunda-feira (15) que não aceitará o cargo. A informação é de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Neste domingo (14), Ludhmila viajou para Brasília propensa a aceitar ser a nova ministra da Saúde, segundo fontes ouvidas pela Fórum. Contrária ao tratamento precoce e defensora das medidas de isolamento para conter a propagação do coronavírus, ela já havia dito a interlocutores que aceitaria o desafio. Mas, após encontro com Jair Bolsonaro teria desistido do convite.

Ao ser cogitada para o cargo, Ludhmila virou alvo de apoiadores do presidente, que neste domingo protestaram por todo o país contra as medidas de isolamento.

Nas redes, os bolsonaristas circularam um áudio atribuído à médica chamando o presidente de psicopata. O trecho de uma live com a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) também foi compartilhado pela milícia virtual, acusando Ludhmila de ser “petista”.

“Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica”, afirmou ela à coluna Painel, da Folha de S.Paulo. “Fizeram montagem. Não tenho esse vocabulário. Não falaria isso nunca de homem nenhum”, afirmou, em relação ao áudio.

Reportagem de Plínio Teodoro, da Revista Fórum.

guazelli

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