Em um de seus primeiros atos como novo ministro da Defesa, o general Walter Souza Braga Netto defendeu nesta terça-feira (30) que “devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos” de 31 de março de 1964 – data do golpe militar que derrubou o governo de João Goulart e deu início aos 24 anos de ditadura.

“As Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País, enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”, afirma o general, que chegou ao posto após a queda de Fernando Azevedo e Silva.

“Em 1979, a Lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia. Foi uma transição sólida, enriquecida com a maturidade do aprendizado coletivo. O País multiplicou suas capacidades e mudou de estatura. […] O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”, diz ainda a mensagem.

A nota é publicada em meio a uma crise política provocada pela reforma ministerial de Jair Bolsonaro, que expulsou Azevedo e Silva do governo e provocou a demissão dos forçou a renúncia dos comandantes das três Forças Armadas às vésperas do aniversário do golpe.
Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum.

guazelli

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