O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e que acumula a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), frustrou a pretensão de Jair Bolsonaro, seus correligionários e, até mesmo, integrantes do PDT, como o presidente Carlos Lupi e Ciro Gomes. Ele afirmou que não haverá voto impresso nas eleições de 2022.

“Já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional”, disse, em entrevista, neste domingo (30), a Mariana Muniz, em O Globo.

“Ganhou, leva. Perdeu, vai embora. (Donald) Trump, nos Estados Unidos, esperneou muito, mas está na Flórida, não em Washington. A democracia tem lugar para liberais, progressistas e conservadores. Nela só não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”, declarou. Barroso.

Segundo o ministro, “nunca, desde a introdução das urnas em 1996, houve qualquer denúncia de fraude documentada e comprovada. Se alguém tiver qualquer prova nesse sentido, tem o dever cívico de apresentá-la”.

Reportagem de Lucas Vasques, da Revista Fórum.

guazelli

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