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O advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho assinou um acordo com a Procuradoria-Geral da República para denunciar supostas arbitrariedades do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara do Rio de Janeiro e responsável pelos processos da Lava-Jato no estado. O documento foi obtido pela revista Veja e revelados na edição desta sexta-feira, 4 de junho.

A delação com a PGR veio após a residência do criminalista ser alvo de mandados de busca e apreensão de celular e computadores. Ele tentara uma audiência com o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, crítico ferrenho dos trabalhos da Lava-Jato. 

De acordo com o criminalista, o juiz Bretas não é imparcial, comporta-se como policial, promotor e juiz ao mesmo tempo: negocia penas, orienta advogados, investiga, combina estratégias com o Ministério Público, direciona acordos, pressiona investigados, manobra processos e já tentou até influenciar eleições — evidentemente tudo à margem da lei.

O criminalista promete apresentar todas as provas das acusações.

Eleições 2018

Por sua proximidade com o então governador Wilson Witzel, que teve impeachment confirmado neste ano, o advogado acusa Bretas de vazar o depoimento do ex-assessor de Eduardo Paes – ainda no primeiro turno, onde o prefeito do Rio de Janeiro teria envolvimento em fraude de licitações e recebimento de propinas.

Na época Paes estava liderando as pesquisas de intenção de voto ao Governo do Estado. O criminalista afirma ter ouvido do próprio juiz que ele nutria antipatia por Paes e que “foi importante que a população fluminense soubesse quem era Eduardo Paes antes da eleição”.

Se a delação for homologada pela Justiça, após a comprovação das acusações, um novo capítulo da Vaza-Jato deverá acontecer.

Reportagem: Pedro Lima, com informações da Revista Veja.

guazelli

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