A CPI da Covid vai votar amanhã (6) a quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário do líder do governo na Câmara dos Deputados Ricardo Barros (PP-PR). O deputado teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro como responsável pelo suposto esquema de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse à CPI que o seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, identificou suspeitas de irregularidades no contrato de aquisição da vacina por parte da pasta. Os irmãos foram ao presidente Bolsonaro relatar a suspeita. O deputado afirmou aos senadores que o presidente teria citado o nome de Ricardo Barros ao saber da acusação. Na terça-feira (6), os senadores também vão decidir se Miranda terá seu sigilo quebrado.
No requerimento que solicita a quebra de sigilo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que é preciso “averiguar a autenticidade das declarações do deputado Luis Miranda, verificar se recebeu alguma vantagem ilícita durante o período, examinar se comunicou com os personagens citados”, segundo o portal Poder 360.
O senador acrescenta que a quebra de sigilo de Ricardo Barros é “incontornável” devido às denúncias feitas por Miranda.
Reportagem de © Sputnik.
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