Diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás e Membro do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Emanuel Mendes foi entrevistado nesta segunda-feira (13) pelo advogado Rafael Guazellli para o programa Verdade&Expressão, que está disponível na íntegra nas redes sociais.

Segundo Mendes, se confirmada a privatização da Eletrobrás, o megawatt hora de energia, que hoje custa R$ 70,00 a cota, deve ter seu custo aumentado para R$ 350,00 a R$ 400,00.

E a conta de energia para o consumidor pode subir entre R$ 15% até 17% já no início do processo de transferência da estatal para a iniciativa privada, que já foi aprovada pelo Senado Federal. “O empresário não vai tirar dinheiro do bolso para arcar com a diferença. Quem vai pagar é a sociedade brasileira, que não saberá se come ou se paga a energia elétrica”, disse.

Mendes, que representa 12 mil trabalhadores, explica que a privatização da estatal do setor elétrico brasileiro já passou pelo Congresso Nacional. E que atualmente o valor das ações e patrimonial da empresa está sendo avaliado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Ninguém sabe o valor da Eletrobrás”, defendeu.

Diretor do Sindicato dos Eletricitários do Estado do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) e da Confederação Nacional dos Urbanitários, Emanuel Mendes adiantou que as entidades estão buscando o Supremo Tribunal Federal para tentar barrar ou atrasar o processo em andamento no governo Jair Bolsonaro.

Estamos tentando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) porque não se trata de vender a Eletrobrás, mas sim todos os recursos hídricos na nação”, finalizou.

Reportagem de Valdeci Lizarte, para o Verdade&Expressão.

guazelli

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