Valdemar Bernardo Jorge, secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes do Governo do Paraná, foi o entrevistado dessa segunda-feira (27) do programa Verdade&Expressão.
Coordenada pelo advogado Rafael Guazelli, a entrevista teve como pauta a análise da economia atual e a perspectiva do futuro no Estado, o cenário do agronegócio pós-pandemia, os projetos e programas em discussão na secretaria, a retomadas do crescimento da economia paranaense e a discussões sobre investimentos na Ferroeste, entre outros assuntos. O programa na íntegra está disponível nas redes sociais.
Nascido em Cascavel, no Oeste paranaense, Bernardo Jorge é produtor rural e filiado ao Partido Republicano (PR). É advogado, mestre em Direito Econômico e Social pela PUC-PR, tem pós-graduação em Direito Empresarial e Direito Tributário pela mesma instituição.
Também tem curso superior em Informática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e trabalhou como professor na Escola Superior da Magistratura Federal do Paraná, na Faculdade da Indústria IEL e na UniCuritiba.
Entre as atribuições da secretaria, Bernardo Jorge destacou a construção do Plano Plurianual realizado de quatro em quatro anos pelas secretarias estaduais em parceria com o planejamento e projetos de desenvolvimento de longo prazo. “Somos uma secretaria pequena e que trabalha com inteligência e informações para tentar ajudar o governador e os ouros secretários a pensar o Estado”, explicou.
Bernardo Jorge também destacou o trabalho desenvolvido para atração de capital privado e público para o estado, na criação de um plano de retomada da economia e outro de combate à pobreza. “O Paraná não teve crise de abastecimento e conseguiu atrair R$ 100 bilhões em investimentos públicos e privados nos últimos meses, o que nos permitiu gerar emprego mesmo durante a pandemia”, disse.
O secretário também falou da retração de pouco mais de 3% na economia em 2020 e as boas expectativas para 2021. “Tivemos um crescimento semelhante ao da China e a retomada econômica com uma safra recorde, o que aumentou as divisas do Estado. O que pretendemos agora é apoiar o comércio, o turismo e o setor de eventos, que foram os mais afetados durante a pandemia”, adiantou.
A infraestrutura portuária, rodoviária, aeroportuária e de ferrovia e o combate à desigualdade no Estado também fizeram parte do debate.
“Em parceria com as universidades e o setor privado, estamos criando um plano de desenvolvimento para as oito regiões mais carentes do Estado. Juntas, elas somam metade dos municípios do estado, mas contam apenas com 30% da população e 25% do PIB. Queremos ajudar a melhorar esses números”, finalizou.
Reportagem de Valdeci Lizarte, para o Verdade&Expressão.
Comentar