Conforme a advogada Bruna Morato apontou em depoimento à CPI do Genocídio, a rede Prevent Senior adotou o ineficaz “kit Covid” com o objetivo de reduzir custos em razão da falta de leitos de UTI. Decisão proferida por juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quarta-feira (29) parece confirmar essa situação.

Segundo informações do Uol, o TJ condenou a Prevent Senior a indenizar em R$ 1,92 milhão paciente que teve acesso à UTI negado para pagar tratamento. Carlos Alberto Reis foi um dos pacientes que recebeu o ineficaz kit Covid – com hidroxicloroquina, ivermectina e outras drogas.

Por decisão de familiares e de um médico da família, Reis optou ser transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, onde conseguiu um leito.

“Concedo em parte a tutela de urgência para, até melhor e exauriente análise, determinar que a ré Prevent Senior Private Operadora de Saúde Ltda. deposite em juízo a quantia de R$ 1.926.399,65 (…), no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária de 1% da referida quantia, limitada provisoriamente ao seu valor total, para garantia de oportuno pagamento da conta lançada pelo hospital Albert Einstein”, disse o juiz Guilherme Santini Teodoro, da 30ª Vara Cível de São Paulo, na decisão.

“Aplicou-se ‘kit covid’ e não se providenciou internação em UTI, recomendada pelo grave estado do paciente”, destacou o magistrado.

Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum.

guazelli

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