Onten (19), durante conversa com apoiadores no Palácio do Planalto, o presidente, Jair Bolsonaro, disse não se importar com o resultado do relatório final da CPI da Covid e afirmou estar sendo perseguido, segundo o UOL.
“Para mim não pega nada, estou ignorando [a suposta perseguição]. Vou me preocupar com a CPI, por exemplo? Brincadeira. Tem acusação de suspeita de corrupção do Renan [Calheiros]”, disse o presidente.
Segundo a mídia, na última sexta-feira (15), Bolsonaro já havia reagido ao relatório final chamando Calheiros, relator do documento, de bandido e declarando que o senador “estava de sacanagem” com a intenção de pedir seu indiciamento por 11 crimes.
O chefe do Executivo também declarou na mesma conversa que se sente incompreendido e voltou a fazer críticas a governadores pelas medidas de restrição durante a pandemia do coronavírus.
“Os problemas existem, o que é duro é a incompreensão. A política do fica em casa abalou o mundo todo e o Brasil não está fora deste contexto. Tempo todo sou responsável por tudo. Se é assim, acha um cara melhor, sem problema nenhum. Tem muita gente boa candidato. […] Vou cumprir meu mandato sem problema nenhum, fazer o que é possível, mas analisem”, declarou.
Resposta do Planalto
De acordo com o Estadão, o governo já decidiu precificar o desgaste que o presidente, seus filhos e ministros sofrerão por conta do resultado das investigações da comissão.
A ideia do Planalto, segundo a mídia, é trabalhar politicamente para tentar desqualificar as acusações e carimbá-las como sendo de cunho político e eleitoral.
O relatório teria sido nomeado de “relatório do Lula”, como definiu um aliado muito próximo a Bolsonaro, citando a ligação política entre Calheiros e o petista.
Reportagem de © Sputnik.
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