Nesta terça-feira (2), centrais sindicais afirmaram que a portaria, publicada pelo Ministério do Trabalho proibindo a demissão e a não contratação de funcionários que recusam a se vacinar, cria “um ambiente de insegurança e desproteção sanitária”, segundo a Folha de São Paulo.
“Mais do que uma distorção do entendimento sobre as regras de convívio social, essa é a nova demonstração, por parte do governo, de total falta de sensibilidade e empatia”, diz um comunicado emitido pelas centrais citado pela mídia.
As centrais ainda salientam que o governo federal deixou testes para detectar o coronavírus passarem da data de validade e que o presidente chamou o coronavírus de “gripezinha”.
“Sob o pretexto de privilegiar o direito individual, a portaria do MTE fere o direito constitucional de assegurar a saúde e segurança no ambiente do trabalho. Ao contrário de uma ação autoritária, a obrigatoriedade da vacinação se baseia na responsabilidade de cada um com o coletivo, sendo, desta forma, uma ação democrática”, afirma outra parte do texto.
Na segunda-feira (1º), o governo publicou uma portaria que proíbe a demissão ou a não contratação de funcionários por não apresentação de certificado de vacinação. O texto classifica as demissões como prática discriminatória.
Reportagem de © Sputnik.
Comentar