Isolado pelas principais democracias do mundo, e sem o apoio que tinha do ex-presidente dos EUA Donald Trump, Jair Bolsonaro teve dificuldade em se engajar no diálogo com os demais líderes mundiais durante a cúpula do G20 em Roma, na Itália.

Na verdade, até o presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a declarar que a relação com o Brasil “já viveu dias melhores”, de acordo com o UOL.

A agenda oficial do presidente brasileiro foi marcada por uma ausência completa de encontros formais com outros chefes de Estado.O único que lhe concedeu uma audiência foi o presidente da Itália, Sergio Mattarella, uma vez que, na condição de anfitrião, ele estava obrigado a receber todos os membros do G20.

Vendo-se sem qualquer apoio dos restantes líderes, o presidente Bolsonaro pondera fazer uma visita ao seu homólogo russo, Vladimir Putin. Esse encontro poderá ocorrer no final de novembro deste ano, em Moscou, no que seria a consolidação de um novo eixo na diplomacia do atual governo brasileiro.

A possibilidade de uma viagem para Moscou foi confirmada ao UOL pelo chanceler brasileiro, Carlos França. Ele, porém, aponta que a pandemia da COVID-19 ainda pode frustrar a eventual missão.Adicionalmente, existe ainda uma agenda específica que está ampliando a aliança entre Putin e Bolsonaro: a defesa dos valores da família e outras medidas conservadoras, por sua vez reprovadas na generalidade dos países ocidentais.

Reportagem de © Sputnik.

guazelli

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