O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, mais uma vez foi contra o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (10). Ele afirmou ter considerado “oportuna” a “intervenção” do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender as emendas do relator na Câmara.
O chamado “orçamento secreto” é utilizado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para “comprar” apoio de deputados nas pautas do governo Bolsonaro que tramitam no Congresso.
“Acho que os princípios da administração pública, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência não estavam sendo respeitadas nessa forma de execução orçamentária. A intervenção do STF foi oportuna”, disse Mourão nesta manhã.
O ex-presidente defendeu, ainda, medidas de transparência na execução do orçamento, afirmando que o dinheiro “pertence a cada um de nós que paga imposto”.
“Tem que dar o máximo de publicidade, é o princípio a administração pública, conjugado com a eficiência. Não posso mandar recurso para um lugar ‘x’ que não sei como será gasto aquilo ali. Se o dinheiro fosse meu, posso até rasgar. Mas não é meu. Pertence a cada um de nós, que paga imposto e contribui para que o governo possa sustentar”, declarou.
Reportagem de Carolina Fortes, da Revista Fórum.
Comentar