O cantor e compositor baiano Gilberto Gil foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) na tarde desta quinta-feira (11). Ele ocupará a cadeira de número 20, cujo patrono é o romancista Joaquim Manuel de Macedo, autor do clássico “A Moreninha”, e que foi ocupada a partir de 1999 pelo jornalista Murilo Melo Filho, falecido em maio de 2020.

Gil disputou a vaga com o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt. O parceiro de Caetano Veloso era reconhecido como o mais cotado para a cadeira, e aos 79 anos confirmou o favoritismo, garantindo a vaga no Palácio Petit Trianon do Brasil, que fica no Centro do Rio de Janeiro.

A vitória de Gilberto Gil foi obtida com 21 votos, seguido por Salgado Maranhão, que obteve 7 indicações, e Ricardo Daunt, que não foi votado por nenhum “imortal”. Junto com o professor e pesquisador da língua portuguesa Domício Proença Filho, o autor de “Andar com Fé” será um dos dois representantes negros na entidade.

Reportagem de Henrique Rodrigues, da Revista Fórum.

guazelli

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