Jair Bolsonaro (PL) contava que perderia 11 de seus ministros para a eleição. Ele anunciou uma mudança em seu time ministerial para 31 de março. Arranjos estaduais podem, porém, atrapalhar o plano de ministros bolsonaristas que querem se candidatar a cargos eletivos em 2022, mostra a Folha de S. Paulo.

Os ministros Fábio Faria (Comunicações), Anderson Torres (Justiça) e João Roma (Cidadania) manifestaram desejo de se lançarem candidatos, mas podem voltar atrás.

Faria disputava a vaga ao Senado pelo Rio Grande do Norte, mas o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) ficou com o direito de concorrer ao cargo. Faria não deve disputar o governo do estado, dado o bom desempenho da governadora Fátima Bezerra (PT) nas pesquisas pela reeleição. A Câmara dos Deputados também não será um caminho para o ministro, visto que seu pai, Robinson Faria, já está com a candidatura sacramentada.

O ministro Anderson Torres também está em dúvida sobre seu rumo eleitoral. Ele tinha a intenção de disputar o Senado, mas a ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo) é a candidata natural ao posto. Ela ainda tem um acordo com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para formar a chapa. Apesar de poder concorrer à Câmara, ele já admite a interlocutores a possibilidade de continuar no governo até o final do mandato.

Na Bahia, João Roma mira o governo do estado. Para isso, ele terá de disputar contra seu ex-aliado ACM Neto (União Brasil) e Jaques Wagner (PT). A avaliação é de ACM Neto pode não querer ser associado a Bolsonaro e que o atual chefe do governo precisaria de Roma para ter um palanque no terceiro maior colégio eleitoral do país.

Brasil247.

guazelli

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