Os servidores do Banco Central decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da sexta-feira (1º), em assembleia realizada nesta segunda-feira (29). A categoria quer um reajuste de 26,3%, além da reestruturação da carreira de analista.
Eles se juntam aos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que entraram em greve na quarta-feira (23). Na sexta-feira passada (26), funcionários do Tesouro Nacional pararam suas atividades também por reajuste salarial.
Fábio Faiad, presidente do Sinal (o sindicato dos servidores do BC), diz que a greve foi aprovada por 90% dos 1,3 mil funcionários da ativa. “Daqui até 31 de março nós vamos continuar a operação-padrão, de quatro horas por tarde de paralisações […] e no dia 1º começa a greve”.
Os funcionários da autoridade monetária já estavam fazendo paralisações diárias de quatro horas desde 17 de março, o que vinha atrasando a importantes divulgações como o Relatório Focus, o resultado do questionário pré-Copom, o fluxo cambial e a apuração diária da ptax.
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