No mesmo dia da manobra política de João Doria (PSDB), que plantou informação sobre a desistência da disputa presidencial para ganhar o apoio explícito do PSDB, o ex-governador gaúcho Eduardo Leite, que se desimcopatibilizou do cargo nesta quinta-feira (31) marcou encontro com Sergio Moro, que deixou o Podemos e se filiou ao União Brasil sob a promessa de que não seria candidato à Presidência.

Em nota, Moro afirmou que abria mão da candidatura à Presidência “neste momento” para ser aceito no União, que quer o ex-juiz como puxador de votos em São Paulo como candidato a deputado federal – o que ajudaria a aumentar a bancada elegendo nomes como Arthur do Val, o Mamãe Falei.

Por outro lado, após acusação de Doria, Eduardo Leite declarou que não tramava uma traição ao ex-governador paulista, que venceu as prévias do partido, ao costurar uma alternativa na terceira via –  que fez com que o dono da Lide colocasse a manobra política desta quinta em curso.

No entanto, tanto Moro quanto Leite não teriam desistido da disputa ao Planalto. O gaúcho ainda teria o apoio de ala do PSDB que se opõe à candidatura de Doria e teria ficado ainda mais irritada com o vai e vém do paulista.

A avaliação desse grupo é que, mesmo com a estratégia que garantiu quase uma hora de um discurso ao vivo na GloboNews divulgando seus feitos, a candidatura Doria não decola.

Já Moro, que traiu Álvaro Dias e o Podemos, estaria disposto a uma nova traição após firmar compromisso com o União Brasil pela candidatura ao legislativo.

Na conversa, que acontece neste sábado (2) em São Paulo, Leite e Moro devem avaliar os prós e os contras de uma possível chapa alternativa na terceira via, que já conta com entusiastas na mídia liberal, em especial na Globo.

Reportagem de Plinio Teodoro, da Revista Fórum.

guazelli

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