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A ginástica artística deu muitos sorrisos ao Brasil nesta quarta-feira, 25, nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro na trave, em dobradinha com Flavia Saraiva, e Arthur Nory subiu no topo do pódio da barra fixa e fez a festa com Bernardo Miranda, que ficou com a prata. O país encerrou o dia com seis medalhas, e a competição com 14.

Campeã olímpica, campeã mundial no individual geral e bicampeã mundial no salto, com o mais recente feito conquistado na Antuérpia, no início deste mês, Rebeca disputou o Pan pela primeira vez e aumentou a sua galeria de conquistas. Um dia depois de comemorar o ouro no salto, ela totalizou 14.166 na apresentação da trave que lhe rendeu o topo mais uma vez.

Nem mesmo um deslize que quase provocou uma queda manchou a performance. Flavinha ficou a prata, com 14.033, e a canadense Ava Stewart garantiu o bronze, com 13.900. Rebeca se mostrou realizada com a sequência de competições importantes concluída com sucesso.

“Estou muito feliz e orgulhosa por ter conseguido vir para cá depois de um Mundial tão longo, de fazer boas séries, boas apresentações. Eu me senti preparada e confiante para fazer o que precisava. Foram ótimos os meus primeiros Jogos Pan-americanos. Não tenho do que reclamar. Estou feliz demais. Senti muito carinho das pessoas, como sempre nas competições. Eu me senti bem e pude me divertir. Desde o Mundial, e até aqui também, eu estava muito feliz competindo. É isso que eu quero tirar de todas as competições. Estar feliz, saudável, com a cabeça no lugar, com o corpo bem, e toda a equipe orgulhosa”, afirmou Rebeca.

Sensação entre o público chileno, Arthur Nory brilhou na barra fixa, com uma apresentação que valeu total de 14.333. Bernardo Miranda ficou em segundo, com 14.133, na outra dobradinha verde-amarela. O canadense Rene Cournoyer completou o pódio, com 14.066. Mais cedo, Nory ficou com a prata no salto, com 14.466, em disputa vencida pelo dominicano Audrys Min Reyes. 

“Muito feliz, muito contente! Estávamos bem desgastados com a sequência de campeonatos, mas ao mesmo tempo felizes de estarmos aqui nos Jogos Pan-americanos, de buscarmos melhorar cada vez mais os nossos resultados e as medalhas. Em todos os aparelhos eu fui dando o meu máximo. A ginástica artística fez história e agora é comemorar e me preparar para as Copas do Mundo”, disse Nory.

Flavinha faz história

Outra estrela desta edição dos Jogos Pan-americanos foi Flavia Saraiva, que animou a dobradinha brasileira na trave, com a prata, e fechou sua participação no Pan com cinco medalhas. Com isso, se tornou a maior medalhista mulher da história do Brasil em Jogos Pan-americanos, com dez medalhas, mesma marca de Danielle Hypolito e Larissa Oliveira, da natação.

“Eu estou me sentindo muito especial. Estou muito feliz. Foi uma das minhas melhores competições na vida. Esse ano está sendo incrível para mim. É especial conquistar medalha no Mundial e nos Jogos Pan-americanos. Acho que não tem desejo maior de um atleta do que esse”, disse a ginasta, que passou por um período complicado devido a lesões nos últimos anos.

“Para mim, o mais importante este ano foi terminar bem, sem nenhuma lesão. Isso me dá confiança novamente. Foram dois anos seguidos de cirurgias, o que mexe com a nossa cabeça. Minha confiança está bem alta e pretendo fazer séries mais difíceis ano que vem”, completou Flavinha.

COB.

Foto: Ricardo Bufolin/CBG.

guazelli

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