A execução dos contratos de concessão das rodovias no Paraná. Esse foi o tema da reunião promovida na manhã desta quarta-feira (10/04) pela Comissão de Obras, Transportes e Comunicações. O encontro reuniu representantes da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), Departamento de Estradas e Rodagem (DER), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e também parlamentares.

As cancelas de pedágio voltaram a cobrar pela passagem de veículos no último dia 23 de março. Desde o início das cobranças uma série de falhas é apontada pelos motoristas, como demora excessiva nas praças, altos valores das tarifas e ausência de obras. O secretário da SEIL, Sandro Alex defendeu o modelo adotado.

Por outro lado, o deputado Arilson Chiorato (PT), que coordenou a Frente Parlamentar sobre o Pedágio, apontou o que considera falhas graves na nova modelagem de pedágio. “O pedágio me tira do sério! É um modelo dito novo, mas com a roupagem do velho. As tarifas não tiveram os descontos prometidos, ficaram mais caras para o transporte de cargas e para o usuário comum, e isso vai pesar muito no bolso de toda a população paranaense”, critica o parlamentar. Arilson Chiorato explicou que a modelagem adotada foi construída no governo anterior.

“O Pedágio do Paraná foi construído pelo Governo Ratinho Jr., pelo ex-ministro Tarcísio e por Bolsonaro. Esses três são os pais do pedágio no Paraná. Com o início do Governo Lula conseguimos obter alguns avanços, como ampliar a curva de aporte, mas ainda há muitas falhas que precisam ser corrigidas. Vamos continuar fiscalizando esse processo e não vamos deixar o povo ser prejudicado por mais 30 anos”, ressalta.

De acordo com o deputado Arilson, é preciso deixar claro que o pedágio do Paraná não foi planejado pelo Governo Lula. “Às vezes deixam a entender que tudo aqui é uma parceria, com 100% de concordância do Governo Federal, e não é. Mudamos o que foi possível”, frisa.

O deputado Arilson também deixou claro seu posicionamento contrário ao modelo do pedágio. “Eu votei contra o novo pedágio e as emendas que eu propus, que corrigiam algumas mazelas, infelizmente, não passaram. Além da “matemágica”, precisam explicar, com números reais, como o pedágio não aumentou, porque quem paga pedágio, sabe que ficou mais caro. As tarifas não baixaram 70%, e sim 70 centavos, mas aumentou 27 praças. É só fazer a matemática, de verdade”.

ASCOM – Oposição ALEP.

guazelli

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